Política

Câmara suspende sessão após explosões na praça dos Três Poderes

Parlamentares estavam discutindo a PEC que amplia isenção para igrejas

Por FolhaPress
Ás

Câmara suspende sessão após explosões na praça dos Três Poderes

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Câmara dos Deputados suspendeu sessão de plenário que ocorria na noite desta quarta-feira (13) após explosões ouvidas na praça dos Três Poderes. A decisão foi tomada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que presidia a sessão, após ele ter a confirmação de que uma pessoa morreu.

Os parlamentares estavam discutindo a PEC (proposta de emenda à Constituição) que amplia isenção para igrejas.

Um corpo foi encontrado próximo ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal). O Corpo de Bombeiros confirmou que houve uma morte no local. A Polícia foi acionada. A outra explosão ocorreu, segundo os Bombeiros, em um carro próximo a um dos anexos da Câmara.

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) foi a primeira a pedir que a Casa suspendesse a sessão por causa do ocorrido. Ela fez um apelo a Sóstenes, citando notícias sobre as explosões.

"A segunda explosão ocorreu próximo à Câmara. Isso está acontecendo neste momento. Presidente, nós, nessa condição, estamos numa situação de muito risco, muito perigo. Eu, honestamente, não me sinto nem um pouco segura de continuar no recinto. Um pedido direto, reto e claro: suspensão dessa sessão para voltar em segurança para as nossas casas", disse.

Sâmia também pediu que fosse feita uma varredura no próprio plenário da Casa. Os deputados Glauber Braga (PSOL-RJ), Chico Alencar (PSOL-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Duarte Jr. (PSB-MA) e Rubens Pereira Junior (PT-MA) também pediram a suspensão da sessão.

Quase quarenta minutos depois desse apelo, Sóstenes anunciou que suspenderia a sessão, porque ele teve confirmação de autoridades da morte em frente ao STF.
"Por conta disso eu vou suspender a sessão. Vou pedir aos colegas, inclusive, por questões de segurança, aguardem no plenário para que os senhores e senhoras possam ter totais garantias de segurança, porque não sabemos como está tudo", disse Sóstenes.

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