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Economia

Campos Neto fala sobre relação com Lula e menciona Bolsonaro durante programa de tv

Presidente do BC ainda falou sobre economia brasileira e inflação durante o Conversa com Bial

Por Da Redação
Ás

Campos Neto fala sobre relação com Lula e menciona Bolsonaro durante programa de tv

Foto: Reprodução/TV Globo

Durante o Conversa com Bial, programa da TV Globo, veiculado na madrugada desta terça-feira (3), o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, falou sobre o encontro que teve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na semana passada. No jornalístico, ele deu detalhes sobre os pontos discutidos e ainda fez uma comparação com as reuniões que teve com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante o bate-papo com o apresentador Pedro Bial, Campos Neto foi questionado sobre quem ele teve maior facilidade de ter uma conversa. “O Lula gasta mais tempo prestando atenção no que você fala. Ele dedica mais tempo, tem mais paciência para as conversas. Bolsonaro era mais rápido. Eu sempre sabia que quando tinha uma conversa com Bolsonaro, eu tinha três minutos para falar alguma coisa. Depois dos três minutos ficaria mais difícil, porque ele ficava mais disperso”, respondeu o presidente do BC.

Campos Neto também falou sobre como era o trabalho durante o governo de Bolsonaro. “Bolsonaro sempre me deu toda liberdade, nunca tive nenhum problema. Nunca ligou para reclamar de nada. Nunca interferiu em nada, zero. A gente, às vezes, escuta muito “ah, presidente autoritário”. Eu não era tão próximo, mas no que tangia ao meu trabalho, eu sempre tive liberdade total”, contou.

Campos Neto assumiu a chefia do Banco Central em 2019, durante o governo de Bolsonaro. Na entrevista, ele disse que só aceitou o cargo porque teria combinado previamente que teria uma atuação sem interferência. No BC, ele fica até 31 de dezembro de 2024.

Inflação

Campos Neto também aproveitou a oportunidade para falar sobre a situação atual da economia brasileira. Para Pedro Bial, ele diz acreditar que a inflação está indo para o caminho correto e reforçou que o Comitê de Política Monetária (Copom) está com a lupa para os núcleos de inflação, que retiram itens voláteis (como energia e alimentos) para verificar a trajetória do índice de preços de forma mais estrutural.

Ele comentou ainda que sua atuação no BC procura um “modelo de gestão mais descentralizado” e diz que quando chegou encontrou um ambiente “muito hierarquizado”.

Sobre sua relação com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ele apenas classificou como “muito boa”. “Acho que é um governo que, por construção, tem pessoas que pensam de forma diferente que estão tentando chegar em um lugar comum: melhorar a vida dos brasileiros. Obviamente não vamos pensar igual em tudo, mas estamos bem alinhados. E, na verdade, sempre estivemos bem alinhados”, diz, sobre Haddad.

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