Candidato brasileiro, Valdecy Urquiza, defende diversidade na Interpol
Delegado da PF destaca a necessidade de um líder fora da Europa ou América do Norte após 100 anos de gestão concentrada
Foto: Reprodução/Interpol
O delegado da Polícia Federal e diretor de cooperação internacional, Valdecy Urquiza, atual vice-presidente da Interpol nas Américas, destaca a importância da diversidade na liderança da Interpol, defendendo que o próximo secretário-geral seja de uma região fora da Europa ou América do Norte. As informações são da CNN.
Urquiza, que lançou oficialmente sua candidatura para o cargo em setembro deste ano, ressalta a necessidade de ampliar a representatividade na organização, que completa 100 anos com uma gestão historicamente concentrada nos mesmos cinco países.
A eleição para o secretário-geral é um processo complexo, envolvendo a avaliação de candidatos pelo comitê executivo da Interpol em junho do próximo ano, seguida pela aprovação na assembleia-geral que conta com os votos dos 195 países membros.
O candidato brasileiro destaca o apoio recebido recentemente dos ministros de interior e justiça dos países da região, ressaltando a relevância não apenas para o Brasil, mas para toda a América do Sul, no efetivo combate ao crime.
Valdecy Urquiza destaca o papel fundamental da Interpol na cooperação internacional, coordenando atividades entre as polícias de todo o mundo. A organização não possui um quadro policial próprio, dependendo das polícias nacionais para suas operações.
Entre os principais bancos de dados da Interpol, Urquiza destaca a "difusão vermelha", onde países solicitam informações sobre pessoas procuradas por crimes. Ele enfatiza o trabalho de coordenação e destaca a campanha e divulgação intensiva da candidatura brasileira, expressando confiança no sucesso da empreitada.