Cantor Djalma Dias morre aos 83 anos
Causa da morte não foi revelada
Foto: Reprodução
Morreu na última quinta-feira (24), Djalma Dias, aos 85 anos, em São Paulo. Na certidão de nascimento, Djalma Dias era Moacir Batista Lucas. A morte do artista foi comunicada pela família em rede social sem ter a causa revelada.
Djalma Dias iniciou a carreira na década de 1960, mas viveu o apogeu artístico na primeira metade dos anos 1970. Apadrinhado por João Araújo (1935 – 2013), executivo da indústria fonográfica que comandava na época a gravadora Som Livre, Djalma Dias lançou por essa companhia os dois únicos álbuns da carreira, Destaque (1973) e Não faça drama... Caia no samba! (1974).
O artista iniciou carreira como cantor e músico da noite da cidade de São Paulo (SP), cumprindo expediente em casas como O Beco. De 1972 a 1974, Djalma foi nome recorrentes nos créditos dos discos editados pela Som Livre com trilhas de novelas da TV Globo.
Para a trilha de Uma rosa com amor (1972), o cantor gravou Burguês fino trato, parceria de João Donato com os irmãos Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle. No disco da novela O bofe (1972), Djalma deu voz à música de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, Quem mandou. Para a trilha de Cavalo de aço (1973), o cantor gravou Homem de verdade, parceria de Guto Graça Mello com Nelson Motta.
No disco da novela O semideus (1973), o intérprete defendeu A volta, um dos temas da trilha sonora assinada por Baden Powell (1937 – 2000) com Paulo César Pinheiro. Em Os ossos do barão, o cantor cantou Meu velho pai, música de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, compositores recorrentes na discografia de Djalma Dias. No disco com músicas da novela Supermanoela (1974), o cantor se juntou a Antonio Carlos & Jocáfi – autores da trilha – na gravação de Toró de lágrimas.