"Caos na segurança na Bahia é legado do PT", diz João Roma
Presidente do PL na Bahia falou sobre casos extremos violência no estado
Foto: Divulgação | Fábio-Rodrigues Pozzebom
O presidente do PL na Bahia, João Roma, fez uma avaliação crítica sobre a situação da segurança pública no estado durante entrevista à Rádio Salvador FM nesta segunda-feira (11). Ele destacou que a atual situação é resultado das administrações petistas que antecederam a de Jerônimo. "Não podemos desprezar que isso tudo é resultante de um período em que o PT deixou a coisa frouxa. Então agora tem que correr atrás do tempo perdido", afirmou Roma.
"É muito triste observar a Bahia com redução de sua estrutura industrial, uma Bahia com esse quesito de violência que salta aos olhos. E nesse ponto eu faço até uma ressalva porque, neste momento eu ouvi críticas, mas até cabe aqui um reconhecimento de que o governador Jerônimo deu respaldo à polícia", acrescentou.
Roma também destacou a incompetência do PT para concretizar obras estruturantes, como a ponte Salvador-Itaparica, e criticou a desativação do trem do subúrbio (veja mais) sem um projeto alternativo adequado.
Eleições 2024
Ao comentar as eleições de 2024, Roma destacou que o interesse do PT é ocupar as grandes cidades da Bahia e sufocar outros espectros político. "Essa é uma característica do PT: dominar. No Bolsa Família, tiraram as regras de emancipação", disse. Roma disse que o mesmo é feito em relação às prefeituras, em um contraste com o que ocorria na gestão de Jair Bolsonaro (PL). "Caiu demais o repasse para os prefeitos, pois o PT quer os prefeitos mais dependentes da mão benevolente do governo federal. Com Bolsonaro, até os aliados criticavam, pois ele transferia os recursos sem critérios políticos", comparou o ex-ministro da Cidadania.
Roma disse que sua pré-candidatura à Prefeitura de Salvador continua posta. "Mas não podemos levar essa discussão com vaidade", destacou ao afirmar que, se a caminhada de Bruno Reis for antagônica à do PT, ele pode sentar e dialogar com o atual prefeito da capital baiana. "Hoje estou muito animado, pois pesquisas nacionais me colocam com 9% e até com 10%, o que não exclui a possibilidade de entendimento", ponderou. Roma disse que, na capital, é preciso olhar de forma mais ampla a candidatura e também ouvir os nomes que irão compor a chapa de vereadores.