'Capitã Cloroquina' anuncia candidatura a deputada federal pelo Ceará
Médica Mayra Pinheiro vai renunciar a cargo na pasta do Trabalho e Previdência
Foto: Anderson Riedel/PR
A médica Mayra Pinheiro, conhecida como "Capitã Cloroquina", anunciou nesta segunda-feira (14) que irá deixar o cargo na pasta do Trabalho e Previdência "no momento oportuno, seguindo a legislação e o calendário eleitoral", para se candidatar a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Ceará.
A novidade foi divulgada por meio de nota nas redes socais, Mayra, que havia sido exonerada do Ministério da Saúde, afirmou que, para a disputa, contará com o "honroso apoio do presidente Jair Messias Bolsonaro e o respaldo dos cearenses".
"Informo a todos que acompanham a minha trajetória que, após longo período de reflexão e avaliação em conjunto com a minha família e com importantes lideranças que me motivam, que solicitei meu afastamento do Ministério da Saúde e me apresento como pré-candidata - pelo Estado do Ceará - à Câmara Federal nas eleições deste ano, com o honroso apoio do Presidente Jair Messias Bolsonaro e o respaldo dos cearenses", afirmou.
Exoneração
A medida foi exonerada da secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, e logo após foi designada para assumir um cargo na subsecretaria do Trabalho e Previdência, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda (14). Mayra estava no Ministério da Saúde desde o início do governo de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019.
No meio, Mayra ficou conhecida como "Capitã Cloroquina", por ser uma das principais defensoras do chamado "tratamento precoce" de Covid-19, composto por medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença, como a hidroxicloroquina.
A médica, no último ano, foi convocada a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado Federal, e foi alvo de pedido de indiciamento pelo colegiado.
No começo deste mês, a médica se filiou ao PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, ela também foi às redes sociais onde publicou uma foto ao lado de Valdemar Costa Neto, presidente da sigla e afirmou que estava "começando uma nova história a serviço do Brasil".
