Capital do Rio de Janeiro realiza o comitê para preparar a Cúpula do Brics
Evento acontecerá em julho de 2025
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
O Rio de Janeiro irá sediar, no mês de julho, o encontro de cúpula dos Brics, porém a capital já está sendo preparada para recepcionar o principal fórum de articulação política do Sul Global. A prefeitura gerou, até, o Comitê Rio Brics para administrar todas as tarefas e projetos referentes à presidência brasileira do grupo e fazer um calendário de eventos ao longo de 2025.
O decreto de criação do comitê salienta que a cidade tem experiência em fazer eventos internacionais de grande porte, em cooperação com organismos internacionais, a sociedade civil e outras esferas política do Brasil, a exemplo da Rio+20, dos Jogos Olímpicos de 2016 e a Cúpula do G20, feita no ano passado.
O documento declara também que a Cúpula do Brics consolida o Rio, enquanto capital brasileira de eventos internacionais estratégicos, para o aumento da diplomacia e das relações internacionais. O texto define que, em até 60 dias, o comitê deve publicar a nova marca comemorativa "Rio Capital dos Brics", parecido com o slogan "Rio Capital do G20" que foi utilizado em 2024.
Ainda, já prevê a possibilidade de apoio institucional e financeiro para projetos e eventos importantes feitos por pessoas jurídicas de direito público, organizações internacionais, associações civis sem fins lucrativos, que possam ser colocados no Calendário Brics Rio.
Assim como foi realizado no âmbito do G20 em 2024, em 2025, o país é responsável por organizar e coordenar reuniões de grupos de trabalho temáticos, antes do encontro dos chefes de Estado do Brics. Mais de 100 reuniões oficias já estão no calendário entre fevereiro e julho de 2025, porém todas em Brasília. Por hora, somente o encontro de Cúpula está confirmado para acontecer no Rio de Janeiro.
Saiba mais sobre o Brics
Além do Brasil, o bloco é composto de forma inicial pela Rússia, Índia, China e África do Sul, o que esclarece a sigla Brics, composta pelas iniciais de cada país. Porém, há pouco tempo, novos membros foram permitidos: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã.
O Brasil ficou com a presidência rotativa do Grupo nessa quarta-feira (1º), escolhendo o tema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável” e cinco prioridades: facilitação do comércio e dos investimentos entre os países; governança inclusiva e responsável da Inteligência Artificial; avanços no financiamento para combater as alterações climáticas; maior cooperação entre os países do Sul Global, com foco em saúde pública; e fortalecimento institucional do grupo.