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Carla Zambelli: Justiça italiana tem 48h para decidir por manter prisão, soltar ou extraditar deputada condenada por invasão ao CNJ e falsidade ideológica

A deputada federal pode ser extraditada de volta ao Brasil, a depender de decisão da Justiça italiana

Por Da Redação
Às

Atualizado
Carla Zambelli: Justiça italiana tem 48h para decidir por manter prisão, soltar ou extraditar deputada condenada por invasão ao CNJ e falsidade ideológica

Foto: Reprodução/Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Com a prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), na terça-feira (29) em Roma, na Itália, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), que agiu em colaboração com a polícia italiana para prendê-la, informou que a Justiça italiana determinará, em um prazo de 48 horas se Zambelli cumprirá prisão domiciliar, será solta ou encaminhada para processo de extradição.

Dentro do prazo de 48 horas, a Justiça Italiana vai publicar o aval se valida a prisão de Zambelli. Confira as possibilidades do julgamento:

-A prisão pode ser mantida;
-Concessão de prisão domiciliar;
-Liberação de Zambelli;
-Autorização da abertura de processo de extradição, onde ela pode ser enviada de volta ao Brasil, ou não.


Processo de extradição e retorno ao Brasil

Caso o pedido de extradição do Brasil seja autorizado, o caso passará a ser julgado oficialmente na Justiça italiana, que pode decidir ou não extraditá-la, ou seja, enviá-la ao Brasil para cumprir pena.

Segundo informado por autoridades brasileiras, o processo pode ser lento e levar anos.

Se a extradição for aprovada pelo governo italiano, Zambelli será devolvida ao Brasil e cumprirá pena de 10 anos determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Zambelli pode ser julgada na Itália?

Como possui cidadania italiana, Zambelli pode ser julgada na Itália, mesmo que a condenação inicial tenha sido do Judiciário brasileiro. Ao se entregar para a polícia italiana, na terça-feira, Zambelli afirmou que se tiver que cumprir pena, será na Itália.

A deputada ainda afirmou que provará a inocência, e alegou que a condenação brasileira foi baseada no depoimento do hacker Walter Delgatti, a quem chamou de “mentiroso”.

Caso seja decidido que o julgamento será mantido na Itália, a deputada federal pode ser presa ou ficar solta no país, após o processo que avaliaria a condenação no Brasil.

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