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Carla Zambelli presta depoimento à PF sobre invasão do hacker da 'Vaza-Jato' ao TSE

Deputada é investigada por afirmações de Walter Delgatti de que ela o teria contratado para invadir o sistema do CNJ

Por Da Redação
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Carla Zambelli presta depoimento à PF sobre invasão do hacker da 'Vaza-Jato' ao TSE

Foto: Lula Marques/ EBC

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) prestará depoimento à Polícia Federal hoje (14), às 14h, como parte das investigações sobre os relatos do hacker da Vaza-Jato, Walter Delgatti.

Zambelli é investigada devido a alegações do hacker de que teria sido contratado pela deputada para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o intuito de inserir dados falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Na época, comprovantes de pagamento feito pela equipe de Zambelli ao hacker foram divulgados pela imprensa. No extrato, entregue por Delgatti aos investigadores, há uma lista de quatro transações via Pix de pessoas próximas à deputada. Em nota, a assessoria da parlamentar disse que o dinheiro repassado pelo ex-assessor dela a Delgatti "não teve relação com a invasão dos sistemas do CNJ".

“A PF já concluiu que as transferências, que totalizaram R$ 10,5 mil, foram feitas para pagar garrafas de uísque. Além disso, a PF não encontrou indícios de que Carla Zambelli soubesse dos ataques ao sistema do CNJ ou mesmo sobre as transações entre seu então assessor e Walter Delgatti”, informou a assessoria da deputada.

Durante seu depoimento à CPMI dos atos de 8 de janeiro, o hacker Walter Delgatti alegou que Zambelli prometeu a ele um emprego caso Bolsonaro fosse reeleito. Delgatti também afirmou à PF que recebeu R$ 40 mil de uma assessora da deputada pelo serviço e apresentou um áudio como prova da contratação.

Segundo a Polícia Federal, os crimes ocorreram nos dias 4 e 6 de janeiro deste ano. Durante essas datas, foram inseridos no sistema do CNJ e de outros tribunais brasileiros 11 alvarás de soltura falsos e um mandado de prisão falso contra Alexandre de Moraes.

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