Cármen Lúcia decide manter integrante do PCC em prisão federal
Decisão foi tomada após defesa solicitar transferência para São Paulo
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A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, decidiu manter Lourinaldo Gomes Flor, conhecido como Lori, na penitenciária federal de Rondônia, onde está preso desde fevereiro deste ano, após a defesa pedir que Lori cumprisse a pena em São Paulo.
Lori foi condenado a 118 anos de prisão por roubo, homicídio e latrocínio. Segundo o MP (Ministério Público) de São Paulo, ele um dos membros mais antigos da facção criminosa conhecida como PCC.
Ele foi transferido para Porto Velho junto de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, principal líder da organização criminosa. Em Rondônia, ficaram juntos cerca de um mês. Em março, Marcola foi para a prisão federal de Brasília, onde continua mantido.
Conhecido no início do século como um dos principais assaltantes de banco do país, Lori financiava ações da organização criminosa com o dinheiro roubado. Ele teve o nome envolvido em ataques da facção contra forças de segurança paulista no fim de 2003.
A decisão da ministra, assinada na quarta-feira (20), foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico do STF hoje.