Cármen Lúcia estipula tempo para CPI explicar se Cid será ouvido como investigado ou testemunha
Ministra do STF deu prazo de 24h para definição do status de Mauro Cid na CPI dos Atos Golpistas
Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Reprodução
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), exigiu nesta quinta-feira (22) que a CPI do 8 de janeiro esclarecesse, em um prazo de 24 horas, se Mauro Cid seria ouvido na condição de testemunha ou investigado.
Essa distinção é crucial, uma vez que, na qualidade de testemunha, ele é obrigado a responder às perguntas feitas. No entanto, como investigado, ele pode permanecer em silêncio para não produzir provas contra si mesmo.
Com base na condição em que Mauro Cid será ouvido, a ministra decidirá sobre o pedido apresentado por sua defesa para que sua ida à CPI não seja compulsória.
Mauro Cid é ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e foi preso em maio durante a operação da Polícia Federal que investiga se ele cometeu fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro para favorecer o ex-presidente.
