Cármen Lúcia ordena exclusão de site que associa Bolsonaro ao nazismo
A ministra considerou que houve propaganda eleitoral negativa, o que é proibido pela legislação
Foto: José Cruz/Agência Brasil | Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Cármen Lúcia, ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ordenou, nesta segunda-feira (19), a retirada do site “www.bolsonaro.com.br”, que reunia postagens críticas ao presidente Jair Bolsonaro e que chegavam a associar o Chefe do Executivo, candidato à reeleição pelo Partido Liberal (PL), ao ditador Adolf Hitler.
A gestora considerou que houve propaganda eleitoral negativa, o que é proibido pela legislação. “Tem-se que o sítio foi criado com a finalidade de induzir o eleitor em erro ao ser criado com endereço eletrônico com o nome do candidato e com a seguinte mensagem: “Ameaça ao Brasil”, decidiu.
O site utilizava um antigo domínio pessoal do presidente Jair Bolsonaro, usado com frequência para a divulgação de notícias relacionadas ao atual governo, para a divulgação de notícias contra o atual chefe do Executivo.
“Bolsonaro nunca escondeu que é autoritário. Em suas três décadas como político, ele sempre apoiou a violência, a estupidez, e a quebra da ordem democrática”, diz o site, que também apresentava supostas “estratégias” adotadas pelo presidente da República para enfraquecer a democracia brasileira.