Cartão é a modalidade de crédito mais utilizada na pandemia, diz Serasa

Um levantamento realizado pela Serasa aponta que a procura por crédito aumentou durante a pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, e o cartão de crédito foi a modalidade mais utilizada no período.

Segundo a pesquisa, 79% da população utilizou alguma fonte de crédito e, além disso, o cartão foi a opção encontrada por 62% da população na pandemia. 

A pesquisa aponta também que 14% da população pediu empréstimo para amigos e familiares, 12% utilizaram o cheque especial ou limite da conta e 10% solicitaram empréstimo pessoal sem garantia.

Em relação ao recorte de gênero, o acesso ao cartão de crédito é praticamente o mesmo para homens e mulheres. Contudo, há diferença nos limites de crédito. Enquanto 48% dos homens tem mais de R$ 3,6 mil de limite do cartão de crédito, apenas 41% das mulheres conseguem o mesmo limite:

Homens

• 85% possui cartão de crédito
• 68% mais de dois
• 48% tem limite de R$ 3,6 mil ou mais;
• 52% tem limite de até R$ 3,5 mil

Mulheres

• 80% possui cartão de crédito
• 65% tem mais de dois
• 41% tem limite de R$ 3,6 mil ou mais; e
• 59% tem limite de até R$ 3,5 mil.

Já quando o assunto é classe social, apesar de a "A" e "B" buscarem menos informações, elas têm mais facilidade de aceitação ao crédito.

Classes A e B

• 95% tem cartão de crédito;
• 74% mais de um;
• 54% buscou informações sobre crédito;
• 83% utilizou crédito durante a pandemia;
• 41% teve dificuldade para conseguir crédito; e
• 18% teve o crédito negado.

A pesquisa aponta ainda que entre quem tem e não tem cartão de crédito, as diferenças foram significativas. Quem tem cartão de crédito é um público mais velho, com maior renda e que acessou mais crédito durante a pandemia.

Tem cartão de crédito

• 74% tem mais de 24 anos;
• 61% é da classe ABC;
• 99% tem conta em banco;
• 88% utilizou alguma fonte de crédito durante a pandemia;
• 51% teve dificuldade para conseguir crédito; e
• 35% teve crédito negado.

Não tem cartão de crédito

• 66% tem mais de 24 anos;
• 34% é da classe ABC;
• 89% tem conta em banco;
• 37% utilizou alguma fonte de crédito durante a pandemia; e
• 67% teve dificuldade para conseguir crédito.
• 46% teve crédito negado