Michel Telles

Casa Vogue deste mês tem como destaque o “lar carioca” da atriz Mônica Martelli!

O prédio tombado dos anos 1950, já foi cenário de novelas

Por Michel Telles
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Casa Vogue deste mês tem como destaque o “lar carioca” da atriz Mônica Martelli!

Foto: Ruy Teixeira

A edição de Casa Vogue deste mês mostra o “lar carioca” da atriz e humorista Mônica Martelli. Multicolorido e estampado, o apartamento de 130 m2, que fica em um exclusivíssimo edifício tombado dos 1950, a duas quadras do Leblon, no Rio de Janeiro, já foi cenário de novela e se tornou aquelas joias cobiçadas, com unidades negociadas entre familiares e amigos.

Em entrevista à revista, ela conta que precisou agir rápido quando se deparou, por acaso, com a retirada de móveis de uma antiga proprietária, já falecida, e correu para se apresentar à sobrinha (e única herdeira) dessa senhora. “Encontrar esta casa resgatou uma sensação de pertencimento”, conta Mônica, que tem uma ligação muito forte com Rio, onde começou sua carreira, ganhou reconhecimento e é a cidade em que sua filha, Julia, nasceu.

Fechado havia tempos, o apartamento precisava de uma bela intervenção. Dois de seus maiores charmes estavam escondidos – um rebaixo de gesso ocultava os adornos nas sancas do teto, e um piso vinílico mascarava o parquê original. A história de como o imóvel se transformou em um refúgio cheio de cor, leveza e brasilidade envolve um acordo de colaboração e respeito entre duas mulheres. Para comandar a reforma, Mônica chamou a cenógrafa Gigi Barreto, casada com seu ex-marido, o produtor musical Jerry Marques, e, portanto, madrasta de Julia.

“Desde que nos conhecemos, Mônica e eu decidimos que iríamos construir uma relação saudável, longe dos estereótipos de rivalidade feminina. Achamos importante dar esse exemplo para nossas filhas”, conta Gigi, mãe de duas adolescentes, Lis e Clara.

Dona do escritório Casa Vida Cenário, ela faz a direção criativa de projetos de interiores, um trabalho em que mergulha na memória afetiva dos moradores e se baseia na economia circular, pois prioriza o garimpo de móveis e objetos usados em vez da compra de novos. “Gigi é uma artista com profundo conhecimento do Brasil e um talento único para juntar tons, texturas e materiais. Confiei no olhar dela e me joguei”, elogia Mônica.

No início deste ano, a atriz passou dois meses curtindo o apartamento recém-finalizado enquanto sua peça Minha Vida em Marte esteve em cartaz no Rio. O espetáculo deve, agora, viajar pelo Brasil e, em 2025, chegar a Portugal. Mesmo com o pé na estrada, a ideia é fazer paradas regulares no Leblon.

Nos planos da artista, São Paulo continua sendo o lugar escolhido para morar, inclusive porque sua irmã, a cineasta Susana Garcia, parceira em diversos projetos profissionais, recentemente também se instalou na capital paulista. Os intervalos de carioquice, entretanto, estão garantidos. “O segredo é saber aproveitar o melhor de cada local. Quando estou no Rio, fico o dia inteiro de chinelo. Coloco biquíni e canga, vou até a praia dar um mergulho, tomo água de coco e volto. É outro ritmo.”

 

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