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Caso Beatriz: juíza conclui que perito não recebeu propina de R$ 1,5 milhão para adulterar laudo

Beatriz Angélica, de 7 anos, foi morta em dezembro de 2015

Por Da Redação
Ás

Caso Beatriz: juíza conclui que perito não recebeu propina de R$ 1,5 milhão para adulterar laudo

Foto: Reprodução

A juíza do Tribunal do Júri de Petrolina, no sertão de Pernambuco, Elane Brandão Ribeiro concluiu que não procede a suspeita de recebimento de propina no valor de R$ 1,5 milhão por parte de um perito do Caso Beatriz.

A defesa do acusado de cometer o crime, em dezembro de 2015, havia solicitado à magistrada que fossem pedidas informações à Polícia Civil do estado para saber se o profissional teria recebido dinheiro para falisifcar laudo pericial, que supostamente, favorecia o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ocorreu o crime.

"Diante de tais circunstâncias, não tendo sido apresentado a este juízo nenhum elemento de prova que subsidie a narrativa realizada no bojo de relatório da Operação Metástase deflagrada pela Polícia Federal, cujo fundamento apresentado seria suposto relato prestado pela Delegada de Polícia Civil Francisca Polyanna da Silva Neri, que esclareceu não ter conhecimento, nem haver prestado qualquer informação neste sentido, de se concluir pela ausência de questão prejudicial ao regular trâmite dos autos", diz a decisão da juíza.

Em novembro de 2022, Marcelo da Silva, acusado de cometer o crime, passou por uma audiência de instrução. Mas, ainda não foi definido se ele vai ou não a juri popular.

Relembre o caso

Beatriz Angélica, de 7 anos, foi morta no dia 10 de dezembro de 2015, quando estava na formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Segundo as investigações, a menina recebeu 10 facadas. 

Ela saiu do lado dos pais para beber água e desapareceu. Vídeos registraram o momento em que a menina saía da solenidade. O corpo de Beatriz foi achado dentro de um depósito de material esportivo da instituição, com uma faca do tipo peixeira cravada na região do abdômen.

Marcelo da Silva confessou o crime em janeiro de 2022, quando foi preso por outros crimes. 

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