Caso de Renan Calheiros é encerrado pela PF por falta de provas
Este pode ser o nono, de um total de 18 inquéritos abertos a ser arquivado no STF
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Foto: Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) encerrou a investigação de um dos inquéritos da delação da Odebrecht por falta de provas para incriminar o senador Renan Calheiros e seu filho, o governador Renan Filho.
Caso a Procuradoria-Geral da República (PGR) concorde com a PF e peça o fim do processo, este será o nono inquérito, de um total de 18 abertos contra Renan no âmbito da Operação Lava-Jato e seus desdobramentos, a ir para o arquivo do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo os colaboradores, o senador e seu filho teriam ajudado a Braskem, empresa do grupo Odebrecht, no Congresso , aprovando uma lei que permitiu a renovação de contratos de concessão de energia. Em troca, teriam recebido propina por meio de doação eleitoral.
A PF chegou a analisar vários e-mails da Braskem e outros materiais, mas entendeu que "resta inconclusiva a atuação do senador Renan Calheiros, bem como o recebimento de contrapartida diretamente para a campanha eleitoral do governador de Alagoas, José Renan Vasconcelos Calheiros Filho".
O relator, ministro Edson Fachin, deu despacho determinando que a PGR se manifeste. A PGR pode concordar com a PF e pedir o arquivamento do inquérito. Nesse caso, é praxe o relator engavetar o processo. Mas também pode, por outro lado, pedir a continuidade da investigação, por entender que ainda é possível encontrar provas.