Caso Henry: Babá admite que Monique pediu que ela mentisse à polícia
Thayná Oliveira Ferreira prestou novo depoimento, por mais de sete horas, nesta segunda-feira.
Foto: Reprodução
A babá de Henry Borel, Thayná Oliveira Ferreira, voltou atrás e admitiu aos investigadores que mentiu em seu primeiro depoimento. Em mais de sete horas de declarações, ela admitiu que sabia das agressões e afirmou que a mãe da criança. Monique de Medeiros, teria pedido que ela mentisse para a polícia há duas semanas.
A babá informou ainda que a empregada da casa, Leila Rosângela, a Rose, também mentiu. A polícia sabe que no dia 12 de fevereiro, quando o vereador Dr. Jairinho (expulso do Solidariedade) teria agredido o menino no final da tarde, as duas estavam dentro do apartamento.
Foi naquela tarde que Thayná mandou mensagens para Monique contando o que estava acontecendo e relatando as agressões, reveladas a ela pelo próprio Henry, depois que saiu do quarto de Dr. Jairinho.
No outro dia, 13 de fevereiro, Monique levou o filho ao Real D'Or, unidade pediátrica em Bangu, Zona Oeste da cidade.
A polícia quer esclarecer por que não há menção a essa ida ao hospital nos depoimentos de Monique, de Jairinho e da babá.
O garoto, que tinha 4 anos, chegou morto a um hospital da Zona Oeste do Rio na madrugada de 8 de março, com hemorragia e edemas pelo corpo. A Polícia Civil prendeu Dr. Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry.