Caso Kathlen: Audiência com policiais militares é adiada após erro processual
Sessão remarcada para 16 de maio vai tratar sobre suposta fraude processual por parte de PMs

Foto: Reprodução
A Justiça adiou, nesta segunda-feira (11), primeira audiência para abordar a suposta fraude processual cometida por policiais militares que atuaram no caso de Kathlen Romeu. A jovem de 24 anos, foi morta grávida com um tiro de fuzil, no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio, em junho de 2021.
A decisão de remarcar a audiência para o dia 16 de maio aconteceu após os oficiais PMs que compõem o Conselho de Sentença da Auditoria da Justiça Militar não comparecem na audiência. O erro processual ocorreu momento do sorteio para escolher os membros que formariam o conselho.
Jackeline Oliveira, mãe de Kathlen, define estar sentindo “frustração total” após o adiamento. “São 10 meses e quando você pensa que vai, não acontece”, explicou.
Erro processual
Durante o processo, foi considerado que os réus eram soldados, cabos e sargentos da Polícia Militar. No entanto, há um capitão entre os acusados, o que é inviável, já que membros do conselho precisam ter patentes superiores às dos réus.
Para formar o conselho novamente, um novo sorteio precisará ser realizado com membros que possuem patentes maiores que a de capitão. A Auditoria da Justiça Militar é composta por um juiz civil e quatro oficiais PMs.
Os réus do caso são o capitão Jeanderson Corrêa Sodré; os cabos Rodrigo Correia Frias; Cláudio da Silva Scanfela e Marcos da Silva Salviano; e o sargento Rafael Chaves Oliveira.