Caso Marielle: deputado baiano pode ser relator da cassação de Chiquinho Brazão
Joseildo Ramos (PT) foi sorteado na lista tríplice do Conselho de Ética da Câmara
Foto: Agência Câmara
BRASÍLIA -- O deputado federal Joseildo Ramos (PT-BA) poderá ser o relator do processo de cassação contra o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. Além dele, também foram sorteadas para a lista tríplice os deputados Jack Rocha (PT-ES) e Rosângela Reis (PL-MG). A escolha deverá ser feita pelo presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA).
Foi realizado nesta quarta-feira (17) um novo sorteio para a lista tríplice após a desistência dos deputados sorteados na semana passada. Os parlamentares Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Bruno Ganem (Podemos-SP) e Gabriel Mota (Republicanos-RR) optaram por não concorrer para ser o relator do processo de cassação.
No último dia 10, a Câmara dos Deputados decidiu manter, por 277 a 129 votos, a prisão em flagrante preventiva do deputado Chiquinho Brazão. Ele foi preso no dia 24 de março, junto com o irmão, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e o delegado da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.
Quando ainda estava em discussão a manutenção ou não da prisão de Chiquinho Brazão, no dia 10, o Conselho de Ética abriu o processo de cassação. Agora, o presidente do colegiado deve decidir o relator, para que seja dado um parecer favorável ou contrário à perda do mandato.
O deputado Joseildo Ramos (PT-BA) e a deputada Jack Rocha (PT-ES) votaram, em plenário, para que Brazão permanecesse preso. Já a parlamentar Rosângela Reis (PL-MG) votou para que a prisão do acusado fosse revogada.