Caso Marielle: Domingos Brazão foi citado como possível mandante em relatório da PF de 2019
Conselheiro também foi denunciado pela PGR por atrapalhar investigações do crime
Foto: Reprodução
Um dos suspeitos presos, no último domingo (24), apontados como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, o conselheiro TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro), Domingos Brazão, já havia sido citado em um relatório da Polícia Federal de 2019 como “principal suspeito de ser autor intelectual” do crime.
O nome de Brazão foi citado em um trecho da investigação da PF que apurava a obstrução da investigação sobre a morte de Marielle. O órgão começou a investigar o trabalho da Polícia Civil após pedido da então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ao surgirem suspeitas de que haveria ações para desviar o foco das investigações.
Segundo matéria divulgada pelo UOL, na época, uma das linhas de apuração seguidas pelo Departamento de Homicídios (DH), que investigava o assassinato, era de Brazão como um dos possíveis mandantes do crime. O conselheiro do TCE sempre negou a participação no crime.
Ainda em 2019, Brazão foi denunciado pela PGR por atrapalhar a investigação, mas a Justiça do Rio rejeitou o pedido. Seu nome passou a ser revisitado também no ano passado com a delação do também ex-PM Élcio de Queiroz, preso em 2018, suspeito de envolvimento no crime.
Além de Domingos, o seu irmão, deputado Chiquinho Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio foram presos no domingo (24) pela PF apontados como os mandates do assassinato da vereadora Marielle Franco.
