Bahia

Ceia natalina: Como comer de forma saudável e equilibrada

Especialista fala sobre excessos, terrorismo alimentar e culpa

Ás

Ceia natalina: Como comer de forma saudável e equilibrada

Foto: Reprodução

Natal chegando e com ele a tradicional ceia que reúne famílias e amigos ao redor da mesa. Na cultura brasileira, temos muitas festas que são comemoradas com a comida. Com isso, o excesso alimentar acaba gerando culpa.  

A nutricionista comportamental, Aline Di Credico, afirma que a sociedade vive um terrorismo alimentar. “A comida é cultural. Ela aproxima as pessoas. Diante disso, cresce muito nas datas festivas a questão de fazer uma comida não calórica, diet e light, sendo que podemos fazer uma comida tradicional. A preparada in natura é uma alimentação saudável. A ceia natalina é um exemplo”, frisou.

Aline reforça que por ter uma abundância de receitas, a ceia natalina traz a questão de como a pessoa se comporta com a fartura. “A gente entende que como tem fartura, temos que comer muito, extravasar. As pessoas podem comer de tudo um pouco, de forma equilibrada, assim você pode celebrar o momento sem culpa. Não podemos ter culpa em uma data que fala sobre união, de estarmos junto de pessoas que amamos. Nutrir o corpo e a alma. Se alimentando de uma forma saudável, estamos nutrindo de qualidade e de prazer. Porque comer também é prazer”, pontuou.

Segundo a nutricionista, o excesso pode ocorrer nas datas festivas pela questão que muitas pessoas vivem numa restrição alimentar. “Neste dia, por exemplo, a pessoa que passa o maior tempo com restrição alimentar, ao ver as pessoas comendo, acaba entrando no processo de exceção e comem demais. O que mostra uma falta de consciência alimentar. Quem tem essa consciência, sabe que pode comer sim, de tudo um pouco, sem nenhum problema. Dias atípicos ocorrem em nossas rotinas”, disse.

Aline acrescenta ainda que “a culpa acaba fazendo com que a pessoa se sinta mal, que leva a uma nova restrição, e excesso de atividades físicas. A culpa vem carregada de tristeza, na maioria das vezes, arrependimento, gerando uma disfuncionalidade diante do seu comportamento alimentar”, concluiu.

Aline Di Credico é nutricionista comportamental da Clínica Amor Psi (@clinicaamorpsi).
 

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