Chance de ocorrência do La Niña entre junho e agosto recua de 69% para 64%
A expectativa é de enfraquecimento do fenômeno durante o inverno do hemisfério sul
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A chance de ocorrência do La Niña entre junho e agosto caiu de 69% na previsão do mês passado para 64% na projeção de agora, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A expectativa é de enfraquecimento do fenômeno durante o inverno do hemisfério sul.
Conforme o documento, existe a possibilidade de uma possível transição para a neutralidade climática entre julho e setembro. Neste período, a chance de um La Niña continuar é de 52%. Já a probabilidade de uma neutralidade acontecer é de 46%.
O La Niña ganha força entre a primavera e o início do verão. Entre setembro e dezembro, as chances de ocorrência elevam para 58% a 59%.
De acordo com a Rural Clima, a temporada 22/23 de grãos deve iniciar com os efeitos de um La Niña com risco de atrasos para a chegada das chuvas plantadeiras. No entanto, a empresa afirma que o fenômeno não deve se sustentar em 2023.
Já sobre os EUA, o alerta que a empresa faz é sobre a maior probabilidade de furacões, mas ainda será necessário avaliar a trajetória exata deles para confirmar eventuais impactos em áreas agrícolas.