Chefe da ONU sinaliza esperança após maior troca de prisioneiros entre Rússia e Ucrânia
Ação, mediada pelos Emirados Árabes Unidos, marca a maior troca desde a invasão russa à Ucrânia
Foto: ONU/Eskinder Debebe
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, reafirmou seu apoio à liberação de 230 prisioneiros de guerra ucranianos e 248 russos.
O ato é considerado como a maior troca de prisioneiros de guerra desde a invasão em grande escala da Ucrânia pela Federação Russa, marcando a primeira iniciativa desse tipo desde agosto de 2023 e a 49ª desde o início do conflito, segundo agências de notícias.
Imagens da libertação dos prisioneiros foram divulgadas separadamente pelos dois lados envolvidos. Guterres elogiou, na quinta-feira (4), os esforços de ambas as partes e destacou a mediação crucial dos Emirados Árabes Unidos como uma terceira parte nessas ações, contribuindo para um desenvolvimento positivo no cenário.
O líder das Nações Unidas expressou sua esperança de que esse "passo importante" seja seguido por trocas adicionais de prisioneiros de guerra e por outros esforços para reduzir a escalada do conflito.
Relatos de agências de notícias indicam que entre os ucranianos libertados estão membros das Forças Armadas e da Guarda de Fronteira. As autoridades de Kyiv informaram que aproximadamente 2.598 pessoas já foram libertadas pela contraparte russa ao longo do processo.
Por sua vez, as autoridades do Ministério da Defesa da Rússia reconheceram dificuldades nas negociações e atribuíram a troca ao que consideram uma "intervenção humanitária" dos Emirados Árabes Unidos.