China critica proibição de estrangeiros em Harvard imposta por Trump: "politização educacional"
País asiático é o que tem mais alunos na universidade, representando cerca de 20% dos estrangeiros

Foto: Reprodução/Redes Sociais
A China criticou, nesta sexta-feira (23), a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de proibir matrículas de estrangeiros em Harvard.
Pequim disse que a postura causa prejuízos à imagem e reputação dos EUA e garantiu que protegerá os direitos e interesses legítimos de seus estudantes e acadêmicos.
“A China sempre se opôs à politização da cooperação educacional", disse Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, em entrevista coletiva.
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O país possui 1.390 alunos matriculados na instituição, representando cerca de 20% do total de estrangeiros. É aquele com mais representação dentro de Harvard.
A proibição se aplica, inclusive, aos estudantes estrangeiros que já estão matriculadas e entra em vigor no ano letivo de 2025 a 2026. A Universidade de Harvard classificou a decisão de Donald Trump como "ilegal" e afirmou que "permanece totalmente comprometida em manter a habilidade de receber estudantes e professores de mais de 140 países".
O governo Trump acusa instituições como Harvard e Columbia de tolerarem o antissemitismo e de não protegerem estudantes judeus em protestos Pró-Palestina, contra a guerra de Israel na Faixa de Gaza.
Anteriormente, o governo já havia cortado mais de US$ 2 bilhões em subsídios à universidade, afetando programas de pesquisa.