Homem que matou casal de Israel nos EUA é indiciado por homicídio
No interrogatório, segundo os policiais, ele confessou o crime e disse: "fiz por Gaza"

Foto: Reprodução/Embaixada de Israel nos EUA
O atirador que matou um casal em Washington foi indiciado nesta quinta-feira (22), por homicídio. Elias Rodriguez, de 30 anos, matou Yaron Lischinsky, um isralense de 30 anos, e a americana Sarah Milgrim, de 26 anos, ambos funcionários do Museu judaico, na capital americana. Antes dos disparos ele gritou: "Palestina livre".
No interrogatório, segundo os policiais, ele confessou o crime e disse: "fiz por Gaza". As autoridades disseram que ele estava calmo ao escutar as acusações de homicídio qualificado, assasinato de integrante de um governo estrangeiro e de matar com uma arma de fogo - que pode levar à pena de morte.
A procuradora de Washigton, Jeanine Pirro, afirmou que o caso era de pena de morte, mas que ainda era "cedo" para dizer se os promotores pediriam a sentença máxima. O diretor do FBI, Kash Patel, classificou as mortes como ato de terrorismo.
"A violência antissemita, é um ataque aos nossos valores fundamentais e será enfrentada com todo o peso da lei federal", disse o diretor.
Rodriguez foi detido em flagrante com uma pistola 9 milímetros comprada legalmente. Uma mensagem agendada previamente, condenado a guerra em Gaza, apareceu em uma de suas redes sociais menos de uma hora após o ataque. Pelos perfis online do atirador, os investigadores descobriram que ele foi criado em Chicago e trabalhava em uma associação de médicos.
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