Economia

Chuvas no RS devem causar alta de preços de alimentos, aponta Fecomercio

Há o risco de perda de produtos e impacto no transporte de mercadorias

Por Da Redação
Ás

Chuvas no RS devem causar alta de preços de alimentos, aponta Fecomercio

Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul nos últimos dias deve aumentar gerar uma alta dos preços dos alimentos, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). De acordo com a entidade, há o risco tanto de perda de produtos como também impactos no transporte de mercadorias.

A Fecomércio-SP também informou que entre os produtos que devem ter os preços afetados estão os derivados do leite e do arroz. 

“O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do país, e embora pouco mais de 80% da safra tenha sido colhida, ainda não dá para saber se os estoques foram atingidos ou quanto da parcela restante foi perdida”, diz a nota da federação.

Os alagamentos e os danos à infraestrutura do estado podem, segundo a entidade, afetar a logística do transporte de arroz e de frutas tradicionais da região, como uva, pêssego e maçã. 

“A criação de gado para produção de leite, que deve ser impactada com a perda de vacas e pasto, além da ingestão, por esses animais, de água sem qualidade, em razão das condições atuais do local”, acrescenta a análise divulgada pela federação.

A federação ressaltou ainda que os problemas causados pelos temporais podem gerar danos sistêmicos no estado. 

“A tragédia de Brumadinho, menor e mais localizada, provocou uma queda de 0,2% no Produto Interno do Brasileiro (PIB, soma de bens e de serviços produzidos no país) em 2019, mais de R$ 20 bilhões em valores atuais. No Rio Grande do Sul, é muito provável, infelizmente, que os danos causados tenham impacto ainda maior para o PIB nacional”, comparou.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário