Cid não irá a julgamento de plano golpista para evitar constrangimento com os demais réus
Julgamento terá início no dia 2 de setembro

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
O tenente-coronel Mauro Cid decidiu não comparecer ao julgamento do plano de golpe marcado para começar no dia 2 de setembro para evitar constrangimento com os demais réus. Nesta etapa, a presença dos réus não é obrigatória.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos que compõe o chamado núcleo central da trama golpista. Além dele, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-chefe do GSI Augusto Heleno, o tenente-coronel Mauro Cid, o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e o ex-chefe da Casa Civil Walter Braga Netto também serão julgados.
A expectativa é que o julgamento dure cinco dias. Foram convocadas sessões nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro para a análise do caso.
Os outros envolvidos na trama golpista ainda avaliam se vão comparecer ao julgamento, segundo informações da CNN. De modo geral, advogados desaconselham a presença pelo desgaste e tensão.
Caso decida ir ao STF, o ex-presidente Bolsonaro terá de pedir autorização à Corte, visto que está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes.