Cid tem até 29 de julho para entregar alegações finais sobre a suposta tentativa de golpe de Estado ao STF
Prazo iniciou após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar suas manifestações

Foto: Lula Marques/Agência Brasil
O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, tem até o dia 29 de julho de 2025 para apresentar suas alegações finais na ação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.
A defesa do tenente-coronel, que é réu e delator de irregularidades cometidas pelo ex-presidente e apoiadores durante seu mandato, já organiza os argumentos que serão apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O prazo de 15 dias para a manifestação de Cid teve início um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar suas alegações finais, na noite da última segunda-feira (14).
Como o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, fixou todos os prazos em uma única decisão, tomada no último dia 27 de junho e encaminhada a todas as partes do processo, não foi necessário enviar uma nova intimação para a defesa de Cid.
Em suas alegações finais, Cid, que integra o núcleo 1 da trama golpista, sendo acusado de crimes como organização criminosa, golpe de Estado e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, poderá contestar os pontos da PGR.
Após as alegações finais de Cid, será aberto o prazo para que as defesas dos demais réus entreguem ao STF os seus memoriais. Depois disso, a ação poderá ser julgada pelo Supremo.
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