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Cidades do interior passam a responder por 60% dos casos de Covid-19 no Brasil

Dados do Ministério da Saúde sugerem uma possível estabilização

Por Da Redação
Ás

Cidades do interior passam a responder por 60% dos casos de Covid-19 no Brasil

Foto: Reprodução/G1

Inicialmente concentrada nas capitais, a pandemia de Covid-19 no Brasil vem registrando uma maior incidência nas últimas semanas no interior, ao ponto de, atualmente, responder por 59% dos casos registados até o momento. Para comparação, até a segunda quinzena, 65% dos casos eram em capitais e apenas 35% nas cidades do interior. Pouco mais de um mês depois, no fim de maio, os percentuais se equipararam, e a aviação segue desde o início. 

Atualmente, 19 estados já têm maior proporção de casos no interior do que nas capitais. Quando observado o total de mortes, essa marca também se aproxima: 48% dos registros não estão no interior e 52% nas principais cidades de cada estado.

Os dados são do mais recente boletim epidemiológico semanal do Ministério da Saúde, publicado na ultima quinta-feira (18), após duas semanas sem divulgação. A retomada das publicações ocorre em meio a críticas de especialistas e entidades de saúde sobre mudanças na divulgação de dados de epidemia de Covid-19 no país.

Estabilização

Para o Ministério da Saúde, ao mesmo tempo em que casos crescem no interior, o país já apresenta os primeiros sinais de uma estabilização na curva geral de casos - ou seja, quando ocorre em ritmo mais lento ou semelhante a semanas anteriores. A pasta, porém, deixa claro que ainda é preciso confirmar essa análise nas próximas semanas.

"Faz-se necessário acompanhar durante uma semana se uma tendência de número de casos não for mantida, ou se um reflexo de uma possível redução de número de testes forçoso pelo feriado prolongado em algumas cidades brasileiras ", indica documento da pasta.

Cenário Atual

A maioria dos estados, por exemplo, "apresenta tendência de redução ou estabilização, embora seja muito prematuro declarar que essa tendência permanece ao longo das próximas semanas", diz o documento, citando ainda duas exceções nesse cenário: Paraíba e Espírito Santo, estados que apresentam tendência de aumento em casos e mortes.

O documento mostra ainda que, no Nordeste, um regulador de nível ainda tem alta concentração de casos, embora seja possível um processo de interiorização. No Sudeste, o maior volume ocorre nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

No sul, os dados apontam maior impacto da epidemia nos municípios da Serra Gaúcha, oeste catarinense e norte do Paraná. Há ainda a indicação de um "cenário particularmente preocupado" no Centro-Oeste, com "padrão de espraiamento" pelo território em mais cidades (enquanto ainda havia uma concentração mais expressiva na Brasil). 

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