Cientista diz que Lua deve ser tratada como pessoa jurídica
Viagens de exploração podem causar danos ao meio ambiente
Foto: Reprodução/ NASA
A cientista arqueóloga Alice Gorman, da da Universidade Flinders (Austrália), declarou que a Lua deveria ser reconhecida como uma espécie de pessoa jurídica. O argumento foi defendido no fórum científico “Moon Village Association”, realizado em 18 de agosto, onde ela ainda afirmou que a proteção do satélite terrestre seria essencial diante das missões de exploração no local.
No debate, ela afirmou que pelo menos 10 jornadas de várias nações estão programadas para explorarem a Lua até o final de 2021. E que alguns aspectos ainda não foram definidos sobre como os indivíduos, países e corporações poderão utilizar os recursos lunares.
Com isso, alguns cientistas se preocupam com os danos ao meio ambiente que essas viagens podem causar, a exemplo de contaminação ou destruição total dos recursos. Ao considerar a Lua uma espécie de pessoa jurídica, isso a defenderia de uma atuação não sustentável.
Gorman também destacou que sua ideia impulsionaria a proteção da Lua quanto à Ordem Executiva assinada em abril deste ano pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essa ação encoraja operações de mineração lunar e garante aos norte-americanos o direito de se envolverem na exploração comercial, recuperação e uso de recursos no espaço sideral.