Cientistas encontram genes que modulam o envelhecimento cerebral, revela estudo
Descoberta pode servir de para o desenvolvimento de novos medicamentos contra doenças neurodegenerativas

Foto: Shutterstock
Um estudo revelou a descoberta de partes do genoma humano capazes de modular o envelhecimento do cérebro, retartando ou acelerando esse processo. A pesquisa foi publicada na revista científica Nature Neuroscience.
De acordo com o texto, são 15 regiões que podem servir de alvo para o desenvolvimento de novos medicamentos voltados para o tratamento de doenças neurodegenerativas, a exemplo do mal de Alzheimer.
Para chegar nessas regiões, um grupo de mais de 200 cientistas, liderados pelo professor Paul Thompson, da Universidade do Sul da Califórnia, analisaram os resultados de exames de ressonância magnética de mais de 15 mil pacientes em todo o mundo.
Processando todos esses dados, os pesquisadores chegaram a 15 loci genômicos - regiões do nosso DNA - capazes de acelerar ou frear alteração no cérebro. Alguns deles incluíam genes de risco para o Alzheimer e outras doenças, como depressão, esquizofrenia e funcionamento cognitivo.
Identificar essas regiões é uma das formas de encontrar novos alvos para a indústria farmacêutica, que poderá desenvolver medicamentos capazes de inibir, por exemplo, parte do DNA que acelera o envelhecimento do cérebro.