Ciro Gomes diz que vai revogar a flexibilização a armas e mudar o comando do Banco Central se eleito

O candidato a Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, afirmou nesta terça-feira (27) em sabatina a RecordTV, que vai animar os decretos que foram editados por Bolsonaro, que flexibiliza o porte de armas de fogo e a venda de munições. Durante a entrevista, Ciro também afirmou que vai trocar a presidência do Banco Central se eleito, e fez críticas a lei que deu autonomia a instituição. 

Segundo o candidato, as “armas só prestam para matar”, e que em um eventual governo, apenas profissionais da segurança vão andar armados em locais públicos.

“Meus valores cristãos me ensinaram que arma só presta para matar, e eu sou da vida. Alguém que é cristão e se diz pela vida porque é contra o aborto é muito incoerente defender arma. No meu governo, arma na rua só desmontada ou na mão de autoridade”, disse.

Em fevereiro de 2021, Bolsonaro sancionou uma lei que estabeleceu autonomia ao Banco Central, Ciro Gomes informou em sabatina que se eleito, não irá manter o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, que tem mandato até 2024.

“Ele será convidado a se demitir no primeiro dia do governo. E eu o demitirei se ele não se demitir”, afirmou o candidato, que segundo ele, manter a atual gestão do Banco Central seria fazer com que o Brasil continuasse refém de uma política econômica que não traz resultados efetivos.