Cisto mamário em mulheres entre 35 e 50 anos são tratados sem procedimento cirúrgico

O quisto mamário ou displasia mamária, popularmente mais conhecido pela terminologia de cisto mamário, de forma arredondada, que em sua maioria são encontrados em mulheres entre 35 e 50 anos, nem sempre é possível detectar através do autoexame, e se classificam de acordo o tamanho ou multiplicidade, onde os inferiores a 0,4 cm apenas são identificados através de exames de imagem.

A palpação da glândula mamária por si só não é capaz de distinguir de forma segura um cisto, um aglomerado de cistos, uma massa sólida benigna ou um tumor maligno. Para tal, são necessários exames de imagem, como a ecografia ou a mamografia.

Os micro cistos, por serem muito pequenos, e com tamanho menores que 0,4 cm, raramente provocam sintomas e frequentemente passam desapercebidos, por terem de milímetros a vários centímetros de diâmetro dentro das mamas, e são diagnosticados acidentalmente durante um exame de imagem, como a mamografia e ecografia.

Já os macro cistos possuem  tamanho suficientes para serem sentidos por palpação e podem atingir até cerca de 5 centímetros de diâmetro. Os cistos com diâmetros maiores que 0,5 cm podem ser detectados à palpação da mama, e tem aspeto de nódulo com superfície lisa, macia, arredondada e com limites bem definidos.

De acordo com a médica cirurgiã, especialista em Mastologia e Mamografia, Narjala Monteiro, “a grande maioria das vezes os cistos encontrados nesta fase são cistos benignos, e causados pelo estimulo hormonal ao longo da vida da mulher”.  

A mastologista explica que a maioria das mulheres que procura as especialistas chegam assustadas e se queixam das dores, ardências e desconforto, onde em caso mais desenvolvido é requisitado um procedimento chamado “Pulsão aspirativa”, realizado com agulha fina, apenas para o alívio das dores e descarte de outras possibilidades, porém sem risco de maiores complicações.