• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Citado no caso Odebrecht, Geddel publica foto ao lado de Lira em leilão da empresa

Citado no caso Odebrecht, Geddel publica foto ao lado de Lira em leilão da empresa

Ex-ministro Geddel Vieira Lima foi denunciado pela PGR, em 2018, por lavagem de dinheiro e associação criminosa

Por Da Redação
Ás

Citado no caso Odebrecht, Geddel publica foto ao lado de Lira em leilão da empresa

Foto: Reprodução

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), citado em casos de corrupção envolvendo a antiga odebrecht, publicou uma foto, nas redes sociais, ao lado do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), durante um leilão promovido pelo grupo.

Na legenda da publicação, Geddel escreveu: "Com o amigo deputado Arthur Lira no leilão da EAO [Agropecuária], que foi um verdadeiro show de organização e apresentou uma genética de primeríssima qualidade”.

Ambos participaram de um leilão de gado, nos dias 12 e 13 de julho, em uma fazenda no interior da Bahia. O evento foi promovido pela "EAO Agropecuária", empresa do grupo da empreiteira.

O grupo EAO Agropecuária, citado na legenda da publicação de Geddel, foi fundado em 1994 pelo empresário Emílio Odebrecht. A empresa atua no ramo da pecuária, agricultura e haras. Atualmente, o empresário Maurício Odebrecht é o responsável pelo grupo.


Geddel citado na Odebrecht

Geddel foi citado em delações da Odebrecht, principalmente no âmbito da Operação Lava Jato, por recebimento de propinas. Delatores do caso, como Marcelo Odebrecht e Cláudio Melo Filho, afirmaram que o ex-ministro recebeu valores ilícitos da empreiteira. Os recursos seriam utilizados em campanhas eleitorais e para atender interesses da  empresa em projetos e votações no Congresso.

Os delatores ainda alegaram que Geddel teria atuado para garantir a liberação de recursos de fundos governamentais para empresas que, em troca, pagavam vantagens indevidas a ele e a outros envolvidos no esquema.

Em 2018, Geddel, o irmão Lúcio Vieira Lima e a mãe deles, Marluce, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), por lavagem de dinheiro e associação criminosa. A denúncia apontava que enquanto os filhos eram responsáveis por receber a propina, a mãe ficaria encarregada de armazenas os recursos ilícitos na própria residência.

Durante as investigações a cerca do caso, a Polícia Federal apreendeu, em 2017, R$ 51 milhões guardados em mala em um apartamento em Salvador.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário