Clubes de futebol do Brasil devem deixar de arrecadar entre R$ 500 milhões e R$ 2 bilhões em 2020
Crise se agravou após pandemia do coronavírus

Foto: André Almeida/ Reprodução
Diante de um cenário de incertezas, em virtude da pandemia que assola o mundo por conta do novo coronavírus, os clubes brasileiros começam a formar consensos nos bastidores para retomar algumas atividades com portões fechados.
“Portão fechado é uma realidade no Brasil e no mundo inteiro. Não vai ter aglomeração no curto prazo. Haverá uma redução drástica dos sócios e das bilheterias”, afirmou Pedro Daniel, diretor da EY.
Segundo o executivo, cerca de 50% dos empregos gerados pela modalidade, direta ou indiretamente, estavam ligados ao dia do jogo. A maior parte dessas pessoas ficará desempregada ou sem trabalho num cenário em que partidas ocorrerão com portões fechados.
No caso dos clubes, o torcedor já tinha motivos para esperar que os orçamentos estourassem. Muitos dirigentes foram otimistas além da conta em suas projeções financeiras. Muitos não conseguiriam terminar o ano com as contas no azul mesmo que as condições estivessem normais.
Entenda os números de cada clube
No início do ano, um levantamento feito pelo globoesporte.com, analisou os orçamentos da maioria dos clubes da primeira divisão nacional – aqueles que aprontaram os documentos. Ainda que as análises tenham perdido validade por causa da crise do coronavírus, os números ainda são úteis para entender quem vinha correndo riscos mais altos e deve ter problemas na readaptação.