CNDL: vendas no Natal devem movimentar R$ 60 bilhões na economia
37% dos consumidores acreditam que vão gastar mais com presentes deste ano

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Mesmo com o orçamento apertado, a maior parte dos brasileiros não vão abrir mão de garantir os presentes de Natal. De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a injeção de dinheiro na economia deverá ser da ordem R$ 60 bilhões no comércio e no setor de serviços, a cifra é próxima à soma do movimento estimado em datas como Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados e Dia das Crianças deste ano, o que ajuda a ter uma ideia da magnitude da importância do Natal para a economia do país.
Os dados apontam que 17% dos consumidores ainda não decidiram se vão adquirir presentes e apenas 7% declararam abertamente não terem a intenção de presentear terceiros. Entre aqueles que não pretendem presentear no Natal, a principal justificativa é a falta de dinheiro (39%). Há ainda 15% de entrevistados que não têm o costume e outros 15% que estão desempregados.
37% dos consumidores acreditam que vão gastar mais com presentes deste ano. Ticket médio é de R$ 125
Em média, os consumidores ouvidos pelo levantamento devem adquirir quatro presentes. Já o ticket médio, ou seja, o valor a ser gasto pelo consumidor com cada item comprado, será de R$ 124,99, cifra que sobe para R$ 143,26 entre os consumidores das classes A e B e cai para R$ 119,11, entre os de mais baixa renda. Há, contudo, uma parcela considerável de 23% de consumidores que ainda não se decidiu quanto ao valor a ser desembolsado.
De modo geral, a maior parte (37%) dos consumidores acreditam que vão gastar mais no Natal deste ano na comparação com 2018. A principal justificativa é o fato de terem economizado ao longo do ano e, agora, se sentem com mais liberdade para gastar (29%). Já 27% mencionam o aumento dos preços, fato que acaba pressionando os gastos para cima e 26% desejam comprar presentes melhores.
Os que vão diminuir os gastos na comparação com o Natal passado somam 22% dos entrevistados, motivados pela necessidade de economizar (38%), por estarem com o orçamento apertado (31%) ou por terem outras prioridades de compra (15%).
72% dos compradores vão pagar presentes à vista. Para quem vai parcelar, média será de cinco prestações
Por mais um ano as roupas permanecem na primeira posição do ranking (58%) de produtos mais procurados. Em segundo lugar ficaram os brinquedos (40%). Também merece destaque perfumes e cosméticos (34%), calçados (32%) e acessórios (25%). Livros (17%) e smartphones (14%) completam o ranking.
Na hora de receber os presentes, os mais lembrados serão as mães (48%), cônjuges (46%), filhos (40%) e sobrinhos (24%). No geral, o presente mais caro será destinado, sobretudo, aos filhos (27%) e às mães (23%).