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CNE afirma que escolas poderão adotar ensino remoto ou híbrido diante da alta de casos da Covid-19

Medida é válida para todo o país, porém, apenas para casos excepcionais

Por Da Redação
Ás

CNE afirma que escolas poderão adotar ensino remoto ou híbrido diante da alta de casos da Covid-19

Foto: Divulgação/GOV-BA

O Conselho Nacional de Educação (CNE) decidiu que as escolas públicas e particulares poderão adotar aulas remotas ou gravadas durante o ano letivo de 2022 diante da alta de casos da Covid-19 no Brasil. 

A medida divulgada é válida para todas as instituições de ensino do país, mas apenas para casos excepcionais, como surto em sala de aula ou estudantes em quarentena se recuperando da doença. Logo, caso a criança não se enquadre nessas situações, ela terá que frequentar o colégio. 

Antes, os estabelecimentos educacionais não tinham respaldo legal para oferecer tais modalidades porque a Lei nº 14.040, de 2020, dava validade aos conteúdos remotos apenas até dezembro do ano passado.

De acordo com uma nota publicada pelo CNE, o retorno presencial deve ser a prioridade, mas os centros educacionais poderão adotar providências e modelos de ensino a distância, temporariamente, durante os períodos de crise sanitária.

Bahia

Na Bahia, as aulas na rede estadual serão retomadas no próximo dia 7 de fevereiro e serão totalmente presenciais. Recentemente, em coletiva, o governador Rui Costa (PT) pediu que os prefeitos montassem estruturas de vacinação nas escolas para fazer uma repescagem dos alunos que não se vacinaram.

"Quero, mais uma vez, fazer um chamamento aos prefeitos. Aproveitem a volta às aulas para fazer repescagem da vacinação dos adolescentes. Dia 7, por favor, montem uma equipe de vacinação nas escolas estaduais e municipais. Vamos fazer uma repescagem de quem não se vacinou, sejam alunos, professores ou funcionários", disse. 

Rui Costa também voltou atrás na decisão da exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para menores de idade terem acesso às escolas e a apresentação do documento deixou de ser uma obrigatoriedade. Segundo o petista, os alunos são menores de idade e a decisão de se vacinar não cabe exclusivamente a eles. 

Antes, o comprovante estava entre os documentos exigidos no ato da matrícula de novos alunos. Contudo, para os estudantes maiores de 18 anos, a regra segue a mesma.


 

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