Com pandemia, governo federal reduziu mais de 80% dos gastos com passagens e diárias
Reuniões passaram a ser realizadas por meio de videoconferência
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O Ministério Público Federal (MPF) gastou, entre janeiro e setembro de 2020, R$ 2,6 milhões com passagens e hospedagem. O número é inferior ao de 2019, quando R$ 14,9 milhões foram desembolsados para custear viagens no mesmo período. A redução de 82,1% ocorre no ano em que o Brasil enfrenta pandemia de coronavírus e crise ocasionada por ela.
Em um relatório, a Procuradoria-Geral da República (PGR) detalhou os valores que são usados para custear as viagens de procuradores de todo o país e também o objetivo do trajeto. O documento também mostra os meios de transporte usados pelos servidores durante as viagens.
As informações obtidas fazem parte de um levantamento realizado pelo Metrópoles, com base nos dados divulgadas pelo Portal da Transparência do Ministério Público Federal.
Por meio de nota ao portal, o MPF esclareceu que “a redução tem relação direta com a pandemia, assim como ocorreu em todas as esferas da administração pública”. O órgão explicou ainda que as reuniões que antes eram presencialmente, com a pandemia, passaram a ser por meio de videoconferência.
