• Home/
  • Notícias/
  • Política/
  • Com partida de Pimenta, governo tem a sétima troca de ministro a partir da tomada de posse
Política

Com partida de Pimenta, governo tem a sétima troca de ministro a partir da tomada de posse

Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência é a mais nova baixa na equipe inicial do governo

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Com partida de Pimenta, governo tem a sétima troca de ministro a partir da tomada de posse

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Com a saída do ministro Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência), comprovada nesta terça-feira (7), atualmente, já são sete as mudanças na equipe ministerial desde o começo do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Sidônio Palmeira ficará no lugar de Pimenta, ele foi o marqueteiro da campanha de Lula à presidência em 2022. Lula e aliados mais próximos vinham expressando publicamente uma precisão do governo informar melhor suas realizações.

Recorde abaixo as movimentações anteriores na equipe ministerial:

Direitos Humanos

O ex-ministro Silvio Almeida foi demitido por Lula depois de denúncias de assédio sexual. A ministra Macaé Evaristo assumiu o cargo.

Gabinete de Segurança Institucional

A continuação do então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias depois dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 era o foco de perguntas por uma ala do governo.

Nos bastidores, apoiadores de Lula indicavam falhas do ministério que consentiram os episódios de vandalismo na Praça dos Três Poderes, sobretudo no Palácio do Planalto.

Ainda tinha quem suspeitasse de que Gonçalves Dias, general da reserva do Exército, conseguisse fazer vistas grossas com militares envolvidos nas articulações golpistas – o que não se comprovou.

Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, dá depoimento à CPI dos Atos Golpistas

A situação do então ministro tornou-se intolerável depois da publicação de um vídeo no dia 19 de abril em que ele está no Palácio do Planalto no dia da invasão à sede do Executivo.

As imagens exibem Gonçalves Dias e funcionários do GSI andando pelo prédio durante a invasão naquele domingo.

Após as imagens vieram à tona, o militar pediu demissão e foi exonerado. Para ocupar o lugar dele, foi selecionado o general da reserva Marcos Antonio Amaro dos Santos, que continua no cargo.

Turismo

Para ampliar a base aliada no Congresso Nacional, o presidente Lula considerou a uma demanda do Centrão e, depois de semanas de impasse, tirou Daniela Carneiro (União Brasil) do Ministério do Turismo em julho de 2023.

A escolha de Daniela como ministra foi uma decisão pessoal de Lula devido ao apoio dela e do marido – o prefeito de Belford Roxo (RJ), Waguinho (Republicanos) – à candidatura do petista em 2022 na Baixada Fluminense.

Porém, Daniela não contava com o respaldo da bancada do União Brasil no Congresso. A ministra até chegou a iniciar um método de desfiliação da legenda, o que não se realizou.

Os parlamentares do União Brasil apertaram o governo pela troca, e Celso Sabino (União-PA) foi nomeado para o Ministério do Turismo.

Esportes

Em setembro de 2023, ainda com a meta de conseguir mais apoio do Centrão no Congresso, Lula preparou uma minirreforma ministerial.

Desta vez, o petista tirou do Ministério do Esporte a ex-jogadora de vôlei Ana Moser, para colocar André Fufuca (PP-MA), que até ser oficializado ministro era deputado federal importante no Centrão.

Micro e pequena empresa e Portos

Além da alteração na pasta do Esporte, nessa minirreforma ministerial, Lula elaborou mais um ministério, o das Micro e Pequenas Empresas.

A nova pasta ficou com Márcio França (PSB), que até então chefiava o Ministério de Portos e Aeroportos, para o qual foi indicado Silvio Costa Filho (Republicanos), outro indicado do Centrão.

Justiça

Ainda em 2023, em novembro, Lula nomeou o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) que foi aberta com a aposentadoria de Rosa Weber.

Como indicados para o STF têm de ser sabatinados e admitidos pelo Senado para tomar posse, enquanto o trâmite era ajustado, Dino continuou no Ministério da Justiça até 31 de janeiro.

No lugar, o ministro aposentado da Suprema Corte Ricardo Lewandowski assumiu o cargo, que foi divulgado para a função no meio do mês de janeiro de 2025.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário