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Comércio varejista na Bahia sinaliza recuperação com crescimento leve de 0,1%, aponta IBGE

Resultado positivo em setembro, mas vendas permanecem abaixo dos níveis pré-pandemia

Por Da Redação
Ás

Comércio varejista na Bahia sinaliza recuperação com crescimento leve de 0,1%, aponta IBGE

Foto: Agência Brasil

O comércio varejista na Bahia registrou uma leve oscilação positiva em setembro, com um aumento de 0,1% em comparação com o mês anterior, agosto, considerando o ajuste sazonal. Essa reviravolta positiva ocorreu após dois meses de quedas consecutivas, junho (-0,3%) e julho (-0,7%). Apesar desse incremento, as vendas permanecem abaixo dos níveis de fevereiro de 2020, antes do início da pandemia de COVID-19, com uma queda de 2,6%. Os dados provêm da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

O desempenho do varejo baiano entre agosto e setembro (0,1%) ficou na 13ª posição entre as 27 unidades da Federação. Em contrapartida, o Brasil como um todo viu um crescimento de 0,6% nas vendas, com 13 estados registrando aumentos, 13 em queda e Tocantins mantendo-se estável. Os resultados mais expressivos ocorreram no Rio de Janeiro (3,1%), Ceará (2,9%) e Mato Grosso (2,0%). Por outro lado, as maiores quedas foram registradas no Rio Grande do Sul (-2,8%), Roraima (-2,7%) e Espírito Santo (-2,6%).

Ao comparar o desempenho com o mesmo mês do ano anterior, em setembro de 2023, as vendas no varejo na Bahia mantiveram-se positivas (5,8%) pelo 11º mês consecutivo, ocupando a quinta posição entre os estados, superando apenas por Ceará (12,1%), Tocantins (8,8%), Maranhão (7,5%) e Rio de Janeiro (7,1%). No Brasil, como um todo, também houve um aumento de 3,3% nas vendas, com 18 unidades da Federação registrando índices positivos. Os resultados mais desfavoráveis foram observados na Paraíba (-26,4%), Roraima (-5,0%) e Amapá (-4,9%).

Com isso, as vendas do comércio varejista na Bahia acumularam um crescimento de 4,9% no período de janeiro a setembro, em comparação com o mesmo período de 2022. Esse indicador acumulado no ano se mantém positivo nos nove meses de 2023 e classifica a Bahia como o quinto estado com o melhor desempenho no país.

No Brasil como um todo, o varejo acumula um crescimento de 1,8% nas vendas ao longo de 2023, com 22 das 27 unidades da Federação registrando aumentos, lideradas por Tocantins (12,6%), Maranhão (9,8%) e Ceará (8,6%). As maiores quedas foram observadas na Paraíba (-5,9%), Rondônia (-1,1%) e Rio Grande do Norte (-0,5%).

Ao avaliar o acumulado de 12 meses encerrados em setembro, o comércio varejista na Bahia também apresentou um aumento de 3,5%, classificando-se em décimo lugar entre os estados, superando o índice nacional de 1,7%. Nesse indicador, 24 estados demonstraram crescimento, liderados por Tocantins (8,6%), Maranhão (8,2%) e Ceará (6,9%). Os estados com as maiores quedas são Rondônia (-1,1%) e Rio de Janeiro (-0,5%), enquanto o Piauí apresentou estabilidade (0,0%).

Em setembro, a alta geral das vendas na Bahia (5,8%) em comparação com o mesmo mês do ano anterior foi resultado de crescimentos em quatro das oito atividades do varejo restrito. O maior impacto positivo veio de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,9%), que tem o maior peso na composição do varejo baiano e mantém uma sequência de crescimento há quatro meses. No acumulado do ano, esse setor registra um aumento de 3,9%.

A segunda maior contribuição para o crescimento do comércio varejista baiano entre setembro de 2022 e setembro de 2023 veio do setor de móveis e eletrodomésticos (11,2%), que também demonstrou crescimento contínuo há quatro meses e apresentou um aumento no acumulado de 2023 (3,3%).

O maior aumento no mês ocorreu na venda de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (13,1%), que tem um peso menor na composição do varejo do estado.

Por outro lado, entre as quatro atividades com quedas nas vendas, na comparação entre setembro de 2022 e setembro de 2023, o segmento de combustíveis e lubrificantes (-7,6%) exerceu a maior pressão contrária ao crescimento do comércio varejista na Bahia, voltando a cair após 13 meses consecutivos de aumento nas vendas.

As vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-39,3%) sofreram a maior queda no mês e contribuíram significativamente para o índice negativo do estado. Esta foi a oitava queda consecutiva desse segmento, que também registra uma queda considerável no acumulado do ano (-7,0%)

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