Política

Comissão do Senado aprova diplomata para Embaixada do Brasil nos EUA

Ele amenizou a situação das queimadas na Amazônia

Por Da Redação
Ás

Comissão do Senado aprova diplomata para Embaixada do Brasil nos EUA

Foto: Divulgação/ Itamaraty

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado aprovou, por unanimidade nesta quinta-feira (13), o nome do diplomata Nestor Forster para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos (EUA). Ele, que foi indicado em outubro de 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro, ainda precisa passar por votação no plenário da Casa. A sessão deve acontecer já na semana que vem, antes do carnaval.

Forster, que já comanda a representação diplomática como encarregado de negócios, avaliou como “histórica” a visita de Bolsonaro ao presidente Donald Trump, em março de 2019. Segundo o diplomata, o principal efeito do encontro foi a mudança de posição dos EUA com relação ao pleito do Brasil de integrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Desafios

Entre os desafios que Brasil tem pela frente, ele ressaltou que é preciso avançar em uma demanda do setor privado para algo que, segundo ele, se arrasta há muito tempo: um acordo que permita evitar a bitributação para empresas, pessoas físicas e para indivíduos. “Isso teria grande alcance na facilitação de comércio entre os dois países, no aumento da eficiência do comércio e tudo isso. É algo complexo, está na mesa há muito tempo, também está sendo examinado”, lembrou.

Amazônia

O diplomata pediu que o Congresso Nacional se empenhe no que chamou de “diplomacia parlamentar” e pontuou que atuou durante a crise das queimadas na Amazônia, visitando senadores e deputados para mostrar o que o Brasil fez para controlar a situação.

“Quando nós tivemos aquela situação, no meio do ano, de grande preocupação e repercussão na imprensa, sobre a queimada, etc., nós fomos imediatamente, enfim, acionamos vários interlocutores que temos na sociedade norte-americana para fazer um trabalho muito específico e intenso junto ao Parlamento, que é também uma câmara de eco da sociedade, onde se veem as preocupações. Não é a floresta que está pegando fogo, são as bordas, áreas já desmatadas do cerrado, que fazem parte da Amazônia Legal, mas não do bioma amazônico. Eu visitei vários senadores, vários deputados dos dois partidos. No caso da Câmara, hoje nos Estados Unidos a maioria é democrata, então, é importante visitar os presidentes da comissão de meio ambiente. Esse pessoal tem grande preocupação com esse tema. E é preciso ter um diálogo aberto e franco com eles, explicar o que está acontecendo no Brasil, desfazer exageros e enfrentar os temas com realismo e determinação”, alertou.

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