Competidoras 'rivais', Rebeca Andrade e Simone Biles inscrevem salto inédito nas Olímpiadas de Paris
Caso atleta consiga a execução, movimento pode ser batizado com o nome dela
Foto: Marina Ziehe
A ginasta brasileira Rebeca Andrade inscreveu um novo salto para as Olimpíadas de Paris. A atleta apresentou ao Comitê Técnico Feminino a intenção de executar o Triplo Twist Yurshenko, um salto nunca realizado em competições oficiais da ginástica artística.
Conhecido entre os atletas como TTY, o salto é considerado de alta complexidade e inclui três "twists". A performance inclui, basicamente, três piruetas em torno de si. O Comitê analisou o salto como grau seis de dificuldade, o que pode indicar uma nota alta em caso de execução do movimento.
Por nunca ter sido realizado na história durante uma competição da Federação Internacional de Ginástica (FIG), o movimento não possui pontuação pré-definida ou um nome no código da ginástica artística. Caso Rebeca consiga a execução, o movimento pode ser batizado com o nome dela.
Para conquistar o feito, a atleta brasileira precisa realizar o movimento em algum momento da competição sem falhas graves.
Mais novidades
Além de Rebeca Andrade, quem inscreveu um novo elemento foi a ginasta estadunidense Simone Biles. Nesse caso, a performance acontece nas barras assimétricas. Assim como no caso de Rebeca, caso complete a execução corretamente, a série pode ser batizada com o nome de Biles.
A nova série de Biles é, basicamente, caracterizada por um círculo de quadril para frente com 1,5 giros (540°), seguido por uma parada de mão. A habilidade foi revisada pelo Comitê Técnico da Ginástica, que concedeu ao elemento um nível de dificuldade E em uma escala de A a J, o que significa que o mesmo terá um grau 0,5 de dificuldade.