"Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia", diz Lula durante encontro do G7
Presidente da Ucrânia,Volodymyr Zelensky, também participou da reunião neste domingo (21)
Foto: Foto: Ricardo Stuckert
Durante uma sessão de trabalho do G7 e países convidados da cúpula, no Japão, o presidente Lula repudiou "uso da força como meio de resolver disputas" ao falar da guerra entre Ucrânia e Rússia. O chef do executivo da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também participou da reunião, neste domingo (21).
Lula afirmou que está em linha com a Carta das Nações Unidas e que o Brasil "repudia veementemente o uso da força como meio de resolver disputas. Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia".
Os presidentes ficaram frente a frente pela primeira vez. Na mesa, Lula ficou entre o presidente americano Joe Biden e o premiê canadense Justin Trudeau. Bem em frente a ele estava o ucraniano, ladeado pelo indiano Narendra Modi e o sul-coreado Yoon Suk-yeol. Ao centro, estava o anfitrião do encontro, o japonês Fumio Kishida.
O encontro teve como tema: "Rumo a um Mundo Pacífico, Estável e Próspero". Lula disse que "é preciso falar da paz. Nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo. Precisamos trabalhar para criar o espaço para negociações".
Reunião bilateral
Zelensky pediu uma reunião com o presidente brasileiro, mas não ocorreu por "incompatibilidade de agendas". Depois, assessores presidenciais sinalizaram que seria oferecido um horário para Zelensky na noite de domingo, mas o encontro não chegou a acontecer.
O petista tinha se mostrado, inicialmente, resistente porque avaliava a conveniência de ter esse encontro pois o Brasil quer manter um posicionamento de neutralidade em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia.