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Conheça os países que mais investem em redução e reaproveitamento de resíduos

A Alemanha é campeã mundial em reciclagem e reaproveitamento

Por Da Redação
Ás

Conheça os países que mais investem em redução e reaproveitamento de resíduos

Foto: Reprodução/ Senado

Com títulos de líder mundial em tecnologias e políticas voltadas para reíduos sólidos, a Alemanha quer alcançar, até o final desta década, a recuperação completa dos resíduos sólidos urbanos e zerar a necessidade de envio aos aterros sanitários. 

Em oito anos, entre 2002 e 2010, o total de resíduos urbanos domésticos produzidos no país registraram uma queda de 52,8 milhõs para 49,2 milhões de toneladas. O que mais se destaca é o destino que esses lixos passaram a ter, de acordo com o Eurostat, órgão de estatísticas da União Europeia, 63% de todos os resíduos urbanos foram reciclados na Alemanha (46% por reciclagem e 17% por compostagem), contra uma média continental de 25%. 

Atualmente a Alemanha possui cerca de 200 lixões e aterros sanitários, número inferior ao que existia em 1970, com cerca de 50 mil. Com a cadeia de reciclagem, 250 mil pessoas são empregadas para esse tipo de serviço e estima-se que 13% dos produtos comprados pela indústria alemã sejam feitos a partir de matérias-primas recicladas.

Japão

O Japão também é um dos países mais avançados quando o assunto é redução de resíduos sólidos. Em 1970, entrou em vigor a Lei de Gestão de Resíduos, primeiro passo em direção ao atual sistema, que envolve toda a cadeia da produção e destinação do lixo, que utilizam os 3Rs: reduzir, reciclar e reaproveitar. O transporte foi aperfeiçoado, com um sistema de estações de transferência, onde o lixo passa de caminhões pequenos ou médios para veículos coletores maiores, após ser comprimido.

Com o incentivo da coleta seletiva e  reciclagem, o país passou a investir em alta tecnologia e reaproveitamento dos materiais, que até então eram descartáveis. A exemplo de garrafas pet, que são produzidas a partir de 100% de resina reciclada, reduzindo em 90% o uso de novos plásticos e em 60% as emissões de dióxido de carbono. A resina é usada também em material de construção, móveis, equipamentos e utensílios. 

Estocolmo

A Suécia é considerada um dos países mais ricos e desenvolvidos quando o assunto é gestão de resíduos sólidos. Uma das inciativas mais inovadoras, foi quando Estocolmo, sua capital, passou a oferecer aos domicílios uma coleta seletiva através do sistema Envac, no qual dispõe lixeiras conectadas a uma rede de tubos que conduzem os resíduos a uma áreas de coleta. Um sensor instalado percebe quando a lixeira está cheia. Por vácuo, o lixo é sugado e transportado para o local de acumulação de resíduos, onde é realizada a coleta seletiva. 

Após a sucção, os sacos seguem a uma velocidade de 70 km/h pela rede subterrânea de tubos. Ao chegaram à central, são separados e compactados em contêineres, de onde seguirão para reaproveitamento, compostagem, incineração etc. O ar que circula no sistema de tubos passa por filtros antes de retornar à atmosfera.

Os benefícios também são notáveis: os diferentes tipos de resíduos não são misturados durante a coleta; o número de caminhões de lixo em circulação é menor; a poluição sonora e atmosférica é reduzida; e, finalmente, há uma economia de 30% a 40% dos gastos municipais com o serviço de coleta.

São Francisco (EUA)

Em São Francisco, nos Estados Unidos, a meta é zerar até o final deste ano, a remessa de resíduos sólidos para aterros sanitários. A prefeitura investiu na educação ambiental para crianças e comerciantes como deve ser feita a separação dos lixos, além de técnicas de reciclagem. 

A cidade também implantou programas para reciclagem e compostagem de quase todo o resíduo produzido, introduzindo incentivos econômicos (quem faz mais compostagem paga menor taxa de lixo). As sacolas de plástico foram proibidas no comércio.

A administração local deu o exemplo e já recicla 85% dos seus resíduos. Eles acreditam já estar bem próximos dos 90%, segundo o Departamento de Meio Ambiente da prefeitura. 

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