Conselho de Administração da Petrobras rejeita dois indicados de Bolsonaro
Indicados foram considerados inaptos
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, por unanimidade, o relatório do Comitê de Elegibilidade que considerou inelegíveis dois nomes indicados pelo governo Jair Bolsonaro para serem conselheiros da estatal. Entre eles estão o secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Castro, e o procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano.
O comitê não tem o poder de rejeitar diretamente, mas de recomendar a rejeição, o que foi acatado nesta segunda-feira (18) pelo Conselho de Administração, por unanimidade.
O governo pode insistir nas duas indicações, submetendo os nomes diretamente à assembleia, mas isso geraria não só desgaste como exporia o Palácio do Planalto a ações na Justiça.
Os dois, indicados pelo presidente Jair Bolsonaro, tiveram seus pleitos recusados por unanimidade, por possível conflito de interesse entre os atuais cargos e o posto na Petrobras.
Outros cinco indicados pelo governo tiveram seus nomes aprovados pelo conselho. Entre eles estão, Gileno Gurjão Barreto, indicado para ser o novo presidente do Conselho de Administração, Edison Garcia, Iêda Aparecida Cagni, Márcio Andrade Weber e Ruy Flaks Schneider. Esses nomes serão submetidos pelo conselho à assembleia geral de acionistas, que será convocada nesta terça (19) para uma reunião daqui a trinta dias.