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Considerada melhor fruta do mundo custa R$200 o quilo e tem várias funções

Mangostão (ou mangostin) ocupa 1º no ranking das 10 melhores frutas do mundo, ficando à frente da jabuticaba

Por Da Redação
Ás

Considerada melhor fruta do mundo custa R$200 o quilo e tem várias funções

Foto: Reprodução/TasteAtlas

Mangostão, mangustão, mangostin ou simplesmente "a fruta mais saborosa do mundo". Esses são alguns dos títulos usados para se referir à primeira colocada no ranking dos 10 melhores frutos do planeta. Com uma casca de coloração roxa escura e polpa esbranquiçada, a fruta até lembra a brasileira jabuticaba, que conquistou a segunda colocação da lista elaborada pelo TasteAtlas.

A fruta é nativa do Arquipélago Malaio, um grupo de ilhas localizadas no sudeste asiático. Foi por lá que a fruta passou a ser explorada de diferentes formas, para além do consumo. Desde então, o mangostão "caiu no gosto" das pessoas e até na realeza britânica, ganhando o apelido de "a rainha das frutas".

No Brasil, estima-se que haja 400 hectares plantados da espécie. Cada árvore produz em média 1,5 mil frutos. A baixa produção reflete na pouca oferta da fruta e justificam o preço elevado de venda nos varejos, que variam entre R$120 e R$200. 

O mangostão pesa cerca 117 gramas, mas apenas 32,5% da fruta é comestível. A casca, o pericarpos (camada entre a polpa e a casca) e as sementes representam 67,5 % do fruto. Para não desperdiçar mais da metade da fruta, os produtores usaram a criatividade. Na China, extratos de pericarpos são usados no tingimento de couro.

A madeira do mangostanzeiro também é aproveitada na construção de mobílias. Já o córtex (casca da fruta) contém tanino, que é usado como tinta comercial. Esse mesmo material, na forma sólida, é usado ainda no cozimento como adstringente em casos de disenteria crônica.

Também na casca do mangostão são encontradas oito tipos de xantonas, substância com alto poder antioxidante, que tem despertado o interesse das indústrias de alimentos e farmacêutica. 

O material é conhecido por agir no combate aos radicais livres e por reduzir a taxa de colesterol no plasma sanguíneo. Esses atributos explicam o fácil acesso às cápsulas contendo extrato da casca de mangostão no mercado.

"É uma forma de aproveitar 67% do fruto (...) mas sempre digo que o principal benefício do mangostão é dar prazer às pessoas. Se olhar a composição, vemos que não é a fruta mais rica em vitaminas", explicou o agrônomo da Embrapa, Urano de Carvalho.

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