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"Convivência péssima com as vozes discordantes", afirma Editora Record ao não renovar com Olavo de Carvalho

Grupo editorial publicou dois títulos do autor bolsonarista

Por Da Redação
Ás

"Convivência péssima com as vozes discordantes", afirma Editora Record ao não renovar com Olavo de Carvalho

Foto: Jay Westcott/Agência O Globo

O grupo editorial Record anunciou, na quarta-feira (28), a decisão de não renovar contrato com o autor bolsonarista Olavo de Carvalho para a publicação de mais obras. Segundo a editora, "o posicionamento do Olavo hoje é de uma convivência péssima com as vozes discordantes".

A editora Record foi a responsável por publicar os títulos "O imbecil coletivo" e "O mínimo que você precisa para não ser um idiota" do autor. Segundo a editora, a decisão de encerrar a parceria foi dada devido ao "posicionamento antidemocrático" do autor. 

O editor-executivo da Record, Rodrigo Lacerda, afirma que a editora "zela pela pluralidade de vozes", e tem contratos com autores de diferentes colorações políticas. No entanto, a equipe espera que os autores "também zelem por isso".

"Nosso problema não é publicar um autor mais à esquerda ou mais à direita. O importante é que todos sejam democráticos em seus modos de atuar. A editora pede aos seus autores que tenham o espírito democrático de conviver com vozes diferentes. O posicionamento do Olavo hoje é de uma convivência péssima com as vozes discordantes, para dizer o mínimo.", completa. 

Entre 2013 e 2019, os livros "O imbecil coletivo" (2013) e "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota" (2018), títulos que eram editados pela Record, venderam mais de 400 mil exemplares. No entanto, o editor-executivo afirma que a decisão de não renovar o contrato não se relaciona com as questões financeiras e sim "por uma renovação da imagem da editora". 

"É uma decisão amadurecida. E é algo, na minha opinião pessoal, boa para a imagem da Record e para o momento político brasileiro.", conclui Lacerda.

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