Política

Coronel descarta a possibilidade de ouvir remotamente Sérgio Moro

"Deveria ter denunciado logo e ele como juiz sabe muito bem disso", afirmou o presidente da CPI mista das fake news

Por Juliana Dias
Ás

Coronel descarta a possibilidade de ouvir remotamente Sérgio Moro

Foto: Agência Senado

Em entrevista nesta terça-feira (28), à rádio Senado, o senador Angelo Coronel (PSD-BA), presidente da CPI mista das fake news, descartou a possibilidade de ouvir remotamente o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro.

“Fazer oitiva presencialmente, com a pandemia, é arriscado. E é complicado também colhermos depoimentos remotamente porque haverá dificuldade de os parlamentares questionarem o ministro Moro”, falou.

A Comissão está com prazo suspenso por conta da pandemia da Covid-19 e ainda tem que analisar mais de 160 pedidos para audiências entre convites e convocação, neste último caso, com presença obrigatória. O senador falou que além de Moro, também há intensão de ouvir oex-diretor geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, eixo do conflito que culminou na saída de Moro do governo.

Para o senador, o ministro tem que embasar as acusações que fez, mas também explicar supostos crimes que ele mesmo possa ter cometido. O primeiro quando foi perguntado pelo presidente da República sobre os inquéritos da Polícia Federal que investigam ataques ao Supremo Tribunal Federal.

“Deveria ter denunciado logo e ele como juiz sabe muito bem disso”, explica Coronel.

O segundo crime quando foi convidado para o ministério da Justiça e pediu a Bolsonaro pensão para a família caso "alguma coisa acontecesse com ele". Para o senador, o pedido de pensão não está previsto na Lei.

Além dos requerimentos de audiências, a CPMI precisa também votar cerca de outros 60 que pedem quebras de sigilos, o que só deve acontecer no retorno dos trabalhos presenciais, previstos, inicialmente, para junho.

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