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Corpo encontrado após explosão do depósito de fogos de artifício em São Paulo é de baloeiro inquilino do imóvel

O homem havia alugado o imóvel apenas há 40 dias

Por Da Redação
Às

Atualizado
Corpo encontrado após explosão do depósito de fogos de artifício em São Paulo é de baloeiro inquilino do imóvel

Foto: Reprodução

O corpo encontrado após explosão na quinta-feira (13) do depósito ilegal de fogos de artifício, localizado em São Paulo, é do baloeiro Adir de Oliveria Marino, de 46 anos. A informação foi confirmada pela advogada do irmão da vítima à CNN Brasil.  

Identificado por meio de exames periciais realizados pelo Instituto Médico-Legal (IML), o corpo foi liberado aos familiares neste domingo (16), de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP). 

Segundo a Polícia Civil, o imóvel, localizado no bairro de Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, havia sido alugado por Adir há 40 dias e transformado em depósito clandestino de fogos de artifício. 

A investigação sobre o ocorrido está sendo realizada pela 5ª Central Especializada de Repressão a Crimes de Ocorrências Diversas (Cerco). Além do esclarecimento dos fatos, as diligências buscam identificar outros envolvidos, a exemplo dos fornecedores dos materiais.

Ajuda para os moradores afetados pela explosão 

Em decorrência da explosão, cerca de 23 imóveis foram interditados pela Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil. Deste total,13 permanecem interditados, sendo 11 totalmente e dois de maneira parcial, de acordo com a prefeitura de São Paulo. Outros dois imóveis receberam notificação para pequenos reparos. 

Com intuito de oferecer atendimento e acolher 20 pessoas, assistentes sociais permaneceram no local. Mas a ajuda foi recusada pelos moradores, devido ao medo de terem as casas saqueadas.

Além disso, cinco famílias que precisaram deixar suas residências receberão auxílio emergencial de R$ 1.000 pela Secretaria Municipal de Habitação. 

De quem é a responsabilidade? 

De acordo com o advogado Renato Tescari, ao CNN Brasil, as pessoas que sofreram danos e/ou interdições em decorrência da explosão podem pedir reparação coletiva a pessoa, ao patrimônio da pessoa responsável pela depósito ou até ao locador do imóvel, caso sejam representados por uma associação.  

As vítimas poderão ainda, através do Ministério Público, iniciar um processo contra o proprietário do móvel não fiscalizado. 

Por fim, o advogado destaca que é dever do Estado garantir o cumprimento dos direitos à moradia, vida digna e saúde das pessoas em situação de interdição de residências.     
 

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