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Corregedoria instaura inquérito para apurar falas de procurador associando feminismo a "transtorno mental"

Declaração aconteceu em e-mail encaminhado para lista interna do órgão

Por Da Redação
Ás

Corregedoria instaura inquérito para apurar falas de procurador associando feminismo a "transtorno mental"

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Corregedoria do Ministério Público Federal (MPF) instaurou nessa quarta-feira (20) um procedimento para apurar falas do procurador da República Anderson Gois dos Santos, em e-mail encaminhado a lista interna de mensagens eletrônicas do órgão, em que classifica feminismo como ‘transtorno mental’. No arquivo, ele cita um “débito conjugal” da mulher com o marido.

A investigação acontece na esfera disciplinar, instaurada em ato de ofício da corregedora-geral do MPF, Célia Regina Souza Delgado, após representações encaminhadas à Corregedoria.

O caso repercutiu após ter sido publicado pelo O Globo. Na mensagem, o procurador Anderson Gois dos Santos aponta que a mulher feminista “normalmente é uma menina que teve problemas com os pais no processo de criação e carrega muita mágoa no coração”.

“Na maioria das vezes, a sua busca por empoderamento é na verdade uma tentativa de suprir profundos recalques e dissabores com o sexo masculino gerado pelas suas próprias escolhas de parceiros conjugais”, completa.

O procurador aponta ainda que as mulheres feministas “têm vergonha da condição feminina” e cita a existência de uma “obrigação sexual” das mulheres para com seus parceiros. “A esposa que não cumpre o débito conjugal deve ter uma boa explicação sob pena de dissolução da união e perda de todos os benefícios patrimoniais”, afirma.

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